Maria Fernanda Manhães Crispim é campista, do interior do Rio de Janeiro. Descendente de Portugueses e Índios parece ter herdado uma combinação perfeita que se define em seus traços e em sua personalidade vocal. Estudou canto e canto coral, variando da MPB ao Clássico, com a maestrina Elizabeth Rocha - Coral da Escola Técnica Federal de Campos/RJ; Inácio de Nono - FEMUSICA; Andréia Pedroso - Orfeão de Santa Cecília - Música Surda - Vila Maria.
Já foi acompanhada por grandes instrumentistas como Rogerinho (piano), Márcio Leal (piano e teclados), Rômulo Gomes (Contra-baixo), atual baixista de Maria Bethânia, Renato Arpoador (Violão e bateria), Davi Lima (sax), Marcelo Fortunato (guitarra, violão e contra-baixo), entre outros.
Unanimente reconhecida pelo seu talento na interpretação de clássicos da MPB, sem deixar de ressaltar o pop e a bossa nova de João Gilberto, Tom Jobim, Vinícius de Moraes, Djavan, Flávio Venturini, Ivan Lins, Chico Buarque, Edu Lobo, Gonzaguinha, Carlos Lyra, entre outros, que combinadas às influenciais da cultura americana como, soul, gospel e black music, refletem as características pertinentes ao seu jeito de cantar.
Na década de 90 participou de festivais de teatro amador e infantil promovidos pela Fundação Jornalista Oswaldo Lima e desenvolvendo trabalhos em musicais junto ao Coral do CEFET Campos/RJ por toda região norte fluminense, na capital Rio de Janeiro e em Nova Friburgo. Em 2000 atuou com back vocal de bandas regionais e nacionais, dividindo o palco com grandes nomes como o vocalista Silvinho Blau, Blau "Meu ursinho blau blau de brinquedo..." ex. integrante da Banda Absyntho, Lene Moraes, Pedro Maia, Cláudia Teles, Tunay, Os Cariocas e Itamara Koorax.
Foi selecionada entre 35 mil candidatas de todo pais para o programa Pop Star do Sistema Brasileiro de Televisão (SBT). Em dezembro de 2004 realizou seu primeiro show de lançamento da carreira solo intitulado "Musicalidade a flor da pele", no Jardim São Benedito, projeto "Viva Melhor, Viva Música" patrocinado pela Prefeitura de Campos dos Goytacazes. Participou de festivais de música em Campos, Miracema e Cardoso Moreira.
O ano de 2005 veio como um marco de seu talento, quando reuniu um grande público no Jardim do Liceu no show "Minha Voz, Meu Instrumento", projeto Jardim In Concert.
O sucesso nos palcos universitários e bares com seu pop ou cantando para público mais seleto a MPB e o groove da bossa nova paradoxalmente permitiram que a artista demonstrasse suas facetas de interpretação e encanta-se de forma extrovertida platéias de todas as idades. Quebrando assim rotulações e preconceitos quanto aos estilos musicais, Maria Fernanda vem conquistando seu espaço com ousadia e determinação. O que contribuiu para sua boa aceitação pela crítica.