<!-- /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:""; margin:0cm; margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:12.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";} span.il {mso-style-name:il;} @page Section1 {size:612.0pt 792.0pt; margin:70.85pt 3.0cm 70.85pt 3.0cm; mso-header-margin:36.0pt; mso-footer-margin:36.0pt; mso-paper-source:0;} div.Section1 {page:Section1;} -->
Os olhos já não podem ver coisas que só o coração pode entender. Em ritmo de Bossa Nova e muito samba, Maria Fernanda e Cia trazem toda musicalidade do artista da terra, para o palco do Teatro do Sesi Campos, nesta quinta-feira, dia 25, às 20h, no show “Esse Samba dá Bossa”. As entradas custam R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia), para estudantes, idosos e sócios do Sesi clube.
A “cantriz”, como a artista é carinhosamente chamada por admiradores e amigos, dirige o espetáculo e cantará ao lado dos músicos Marcelo Fortunato (Bandolim), Marcelo Silva (violão) e Gilberto Marinho (bateria). O show terá a participação especial da atriz Adriana Medeiros e dos fotógrafos Leonardo Berenger e Diomarcelo Pessanha, que vão expor sua arte para apreciação dos presentes.
- Acho que sou suspeito para falar de Maria Fernanda, porque ela foi à cantora que eu escolhi para os meus projetos de resgate da música de Campos. Recentemente fizemos o Tributo a Wilson Batista, na 6ª Bienal do Livro de Campos. Antes já havíamos cantado o grande Cartola. Se a escolhi foi porque encontrei nela uma técnica aprimorada e uma voz privilegiada, aliados ao bom gosto na escolha do repertório, esse último um traço comprovado nas suas constantes aparições em eventos musicais na cidade. Tenho muito prazer de trabalhar com Maria Fernanda que, além de cantar bem, demonstra grande compromisso com a profissão – destaca o comunicador Chico de Aguiar, com a qual a cantante realiza parcerias desde o ano de 2006.
Abençoados pela música
Não foi por acaso que a produção cultural do Sesi Campos escolheu o dia 25 de novembro para ceder o espaço de seu teatro para a primeira apresentação da cantora Maria Fernanda, em seu Circuito Cultural. Afinal, novembro é considerado o mês da música no país, já que o dia 22 comemora-se o dia da música e do músico.
- Conheci Maria Fernanda, ainda muito jovem, posso dizer menina, pois jovem ela ainda é. Eu era recém chegada do Rio de Janeiro, com muita vontade de desenvolver um trabalho musical com os jovens da cidade de Campos e logo fui impressionada, por uma voz que tinha além de um timbre marcante, a sensibilidade que me surpreendia numa jovem de ensino técnico da então, Escola Técnica Federal de Campos. O seu gosto musical diferenciava da muitos outros jovens, que preferiam os hits da “moda”, enquanto Fernanda já com muita originalidade apreciava as pérolas de nossa Música Brasileira – lembra a maestrina Beth Rocha.
A comunicadora, que atua também como produtora cultural, após o sucesso que marcou o seu retorno aos palcos como atriz, após uma ausência de quase 15 anos, no espetáculo “Dança entre dorsos tensos”, sob direção de José Cisneiros, no lançamento do livro de mesmo título, do poeta Vilmar Rangel, no dia 27 do último mês, também no teatro do Sesi, se apresenta, exatamente, no mês da música, para brindar seus conterrâneos e admiradores com o melhor da Música Popular Brasileira, no sugestivo show, por ela idealizado, “Esse Samba dá Bossa”.
- Maria Fernanda é a maior revelação campista, seja atuando como atriz ou encantando como interprete. Ela demonstrou, muito bem, isso no lançamento do livro de Vilmar Rangel. Quantas e quantas vezes eu tive a oportunidade de presenciar a admirável cantora em seus momentos mais significativos. A artista é, inegavelmente, uma das maiores vitórias do povo campista, pelo talento e pela voz – diz o amigo e incentivador, o jornalista e professor Fernando da Silveira.
Esse Samba dá Bossa
“Esse Samba dá Bossa” destaca a importância do trabalho dos compositores bossanovistas no cenário nacional e internacional e o samba, tempero da música nacional. O show busca difundir composições dos dois estilos, ressaltando as canções conhecidas e pouco executadas. A apresentação é o resultado de uma combinação musical brindada de irreverência, ousadia e simplicidade, de Maria Fernanda.
- Nossa intenção com o show é fazer as pessoas relembrarem canções que marcaram época e fizeram a história da música popular brasileira e, sobretudo, trazer ao conhecimento popular canções não tão populares, como “Estamos aí”, “Embola a bola” e, tantas outras, que são um espelho da grandiosidade da música brasileira – salienta a cantora, que em janeiro do próximo ano completa 15 anos de estrada.